Arkham City - Cap. 1

Hoy :D Eu decidi começar algo tipo uma webnovela aqui no blog. É uma história que é baseada na história do Batman, todos os jogos, desenhos, tudo. Não vai ser exatamente igual, apenas inspirado. Não vai ter sinopse se não vai revelar toda a história. Se gostarem eu continuo :) Mas já vou avisado que vai ter cenas violentas e coisas do tipo, então se é medroso, sensível ou sei lá mais o que essa história não é para você.

Sabe quando você acorda se sentindo feliz, totalmente feliz? Sentindo que tudo que você planejou vai acontecer, que vai ser um dia especial? Bem, foi assim que eu me senti quando acordei hoje. Nem precisei de nenhuma “ajuda” dos médicos para me levantar, eu mesma me acordei e vesti outro uniforme cinza-azulado.

Eu estava esperando o guarda me levar até as minhas visitas. Caso você não saiba, os presos que estão respeitando as regras, não estão com comportamento violento e que seu teste psicológico deu ok podem receber visitas acompanhadas a cada dois meses.

Enquanto fantasiava a situação na minha cabeça, um guarda abriu a porta e trouxe atrás dele meu pai. Quando os dois entraram eu dei um sorriso sarcástico que desafiava os olhos cheios de furia de meu pai que pareciam pegar fogo. Enquanto o guarda checava se eu não tinha nenhuma arma ou coisa do tipo, meu pai arrancou o cacetete do bolso do segurança e rapidamente deu um golpe certeiro em sua cabeça, num instante, o guarda estava se contorcendo no chão.

Mal pude reagir e meu pai já veio para cima de mim sussurando ameaças, eu não pensei e recuei até o banheiro. Tranquei a porta, eu precisava de tempo, abri uma grande gaveta e atirei para o chão tudo que eu via pela frenteaté achar uma faca, eu vinha a produzinho a semanas apenas para essa ocasião, é muito amor não é mesmo? Enquanto isso papai estava batendo furiosamente na porta, pensei um pouco e a destranquei, ele caiu no chão em cima de seringas, agulhas e frascos de remédios. Agarrei a faca e com toda a força que eu tinha envesti contra ele enquanto ele se remexia, fiz um corte em sua garganta, um ótimo corte, devo dizer.

O sangue estava escorrendo entre a sua camiseta até chegar ao chão, um chão branquissimo. Eu nunca havia me sentido tão bem em toda a minha vida, aquilo fazia eu me sentir no controle. Mas eu não tinha muito tempo para me vangloriar, eu tinha que pensar rápido. Fui até a porta do banheiro e me atirei no chão, gritei o mais alto que pude, até que dois guardas chegaram e um deles me perguntou gritando o que diabos estava acontecendo ali:

- Senhor, meu pai arrancou o cacetete do guarda e o acertou na cabeça. Depois veio contra mim e me tranquei no banheiro, ele tentava arrombar a porta, joguei tudo que eu tinha nas minhas gavetas e abri a porta. Ele caiu em cima dos frascos e agulhas, então eu peguei uma faca que ele havia trazido e cortei sua garganta, mas ele me empurrou contra a parede e aqui estou, acho que quebrei meu pé.

Ele não deve ter acreditado na história porque me agarrou pelos braços, me fazendo ficar de pé, enquanto o outro reunia um grupo de guardas para limpar a área, isso deve ser bem comum por aqui. Talvez, dessa vez tenha sido diferente porque ele me levou além de os quartos e as celas de isolamento, me levou até a sala do diretor do hospício.